Com esse texto abordado no seminário pudemos refletir a respeito de como encarar o "erro", e de como é visto o "erro" pela sociedade, escola e aluno. Notamos que o erro é encarado por muito como forma de fracasso, fazendo com que o autor do "erro" sinta-se desmotivado. Mas pudemos refletir que o "erro" não deveria ser encarado dessa forma, e sim como uma fonte de virtude, ou seja, é através dele que podemos chegar a conclusão.
Confira a síntese do seminário.
SÍNTESE
PRÁTICA
ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE CASTIGO AO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE
LUCKESI, Cipriano Carlos.
Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude.
In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos
e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 189-200.
Com o avanço do tempo, os castigos
educacionais nas escolas foram perdendo o seu caráter no aspecto físico e se
transformando em agressões mais tênues, mas nem por isso desprovidos de
violência.
Nas
práticas escolares do passado, os castigos eram na sua maioria, físicos. No
Sul, os professores usavam réguas escolares para bater em seus alunos. Já no
Nordeste brasileiro a Palmatória era instrumento de castigo com o qual os
educadores disciplinavam os seus educandos. Existia também o castigo “moral”,
onde o professor deixava o aluno de “pé” durante a aula toda ou de joelhos em
milhos ou feijões como forma de punição por respostas “incorretas”.
Raramente
hoje em dia usa-se essa forma de disciplina, porém, os castigos escolares ainda
fazem parte do meio pedagógico, só que de maneiras diferentes, mas sutis. O
castigo não atinge tanto o físico do aluno, mas sim a sua personalidade.
Um
exemplo de agressão sutil: “Uma pergunta autoritária que transmite medo e
ansiedade é passada de aluno para aluno, provocando um clima de tensão e de
culpa, pois muitas vezes não se obtêm a resposta necessária”. Essa maneira de
conduzir a aprendizagem implica na fragilidade do aluno e na gravidade da
“agressão emocional” provocada pelo educador, que intitula como “fraco” o aluno
que não consegue se sobressair e de “forte” o aluno que corresponde as suas
expectativas, ridicularizando, assim, os “fracos” perante a turma. O discurso
ou ação imposta pelo professor e pelos colegas caracteriza-se então como forma
de castigar e amedrontar o aluno tenso. Ainda existem outros castigos como: Ficar
retido na sala de aula; Ficar sem lanche; Fazer tarefas “extras”. Entre outras
inúmeras modalidades de castigos e ameaças que são emergidos como erro –
verdadeiro ou suposto – ou seja, marca o aluno tanto pelo seu conteúdo funciona
como quanto pela sua forma. Tais atitudes empregadas repetidas vezes provocam
ansiedade, medo e vergonha, a postura corporal que o aluno manifesta, como a
sua maneira de respirar com intensa dificuldade é uma representação clara de
sua tensão diante da situação. Essa ação de medo funciona como um antídoto
possível contra as catástrofes que estão para desabar. O educador adquire uma
atenção (limitada) e com preços altos a se pagar.
Esse
erro na prática escolar se desenvolve como uma compreensão culposa na vida do
aluno, pois além de ele ser castigado por outros, muitas vezes sofre pela
autopunição, exemplo, Quando um jovem não vai bem numa aprendizagem, ele diz:
“Poxa, isso só acontece comigo!”.
O
trabalho psicológico futuro para que essas crianças e jovens de hoje se
libertem de suas fobias e ansiedades será gigantesco, pois eles adquiriram
hábitos biopsicológicos inconscientes criados pelo medo, que com certeza não
serve para nada mais além do que garantir uma submissão internalizada que tolhe
a vida e a liberdade criando a dependência desses seres humanos para seguir em
frente.
A
ideia central e a prática do castigo discorrem das concepções de que as
condutas de um sujeito – aqui, no caso, do educando – que não satisfaz as
expectativas de um determinado padrão e merecem ser castigadas, a fim de que
ele “pague” por um erro e que “aprenda” a assumir condutas que seriam corretas para
o educador. Por essa razão se conduz a concepção de que o entendimento e a
prática do castigo decorrem de uma visão culposa dos atos. Em outras palavras,
a culpa está na raiz do castigo.
Nessa perspectiva, o
erro está sempre relacionado a condenação e castigo porque decorre de uma
culpa. A ideia da culpa está relacionada, entre outras coisas, com a concepção
filosófica-religiosa de que somos frutos do pecado que nos acompanha desde o
nosso nascimento até a nossa função cultural - “ocidental-cristã” – que foi
marcada pela perspectiva da queda, contida no livro da Bíblia no texto de
Gênesis. Daí então, todos os seres viventes – homens e mulheres – que viessem a
nascer teriam essa marca.
Entretanto...
o viés da culpa não é gratuito, pois a própria culpa causa uma limitação de
vida e produz uma rigidez na conduta, emergindo dessa forma um controle social
internalizado e fazendo com que cada um se torne “engessado”, impossibilitado
de expandir seus sentimentos. A sociedade conservadora não suporta existir sem
suas formas de mecanismos de controle, tornando assim a culpa muito útil. Essa
trama nas relações sociais e que constitui o tecido da sociedade m si tem uma
forma determinante sobre as nossas condutas individuais, contudo, o erro
poderia ser visto também como fonte de virtude, ou seja, de crescimento
pessoal.
Isso
implica estar sempre aberto e observando o acontecimento como um acontecimento
e não como um erro; observar sem preconceito para dele retirar os benefícios.
Uma
conduta é somente uma conduta, um fato. Ela só pode ser determinada como erro a
partir de determinados padrões de julgamento, ou seja, é preciso antes de mais
nada observar para depois julgar, mas a nossa prática tem sido inversa:
primeiro colocamos a barreira do julgamento e só depois tentamos observar os
fatos que ocorreram.
Obviamente
não é nada fácil observar antes de julgar, mas precisamos adquirir e aprender
essa conduta se quisermos realmente usar o erro como fonte de virtude, pois o
erro só emerge da existência de um padrão considerado correto, ou seja, sem
padrão não há como haver erro. O que existe é uma ação insatisfatória, no
sentido de que ela não atingiu objetivo buscado.
Essa
característica de “acerto\erro” é grande e pode ser muito útil para expressar o
esforço de alguém que busca “na escuridão do conhecimento” um caminho para
compreender e para agir sobre o universo. Entretanto, se atentamos bem para o
que acontece, iremos perceber que não há nem acertos e nem erros, apenas um
processo de sucesso ou insucesso como resultado da atividade. Nesse caso não
temos nem acerto nem erro já que não existe um padrão que possa julgar tal
atitude, em suma, na aprendizagem escolar pode ocorrer manifestação da conduta
no aprendizado, uma vez que já existe o padrão do conhecimento da habilidades
ou soluções que devem ser aprendidas.
Não
há porque ser castigado pelos outros ou por si mesmo só porque uma solução se
deu de forma “mal sucedida”. O que verdadeiramente há é a possibilidade de
utilizar de maneira positiva a situação para a abordagem de certos pretendida. “Thomas
Edson fez mais de mil experiências para chegar a lâmpada e obteve muitos
experimentos mal sucedidos antes de sua descoberta. Quando questionado pelo seu
colaborador de porque não desistir, Thomas simplesmente respondeu:
Porque
desistir agora se estamos cada vez mais próximos de descobrir como fazer uma
lâmpada?”
Os
insucessos foram servindo, dessa maneira de trampolim para o sucesso de sua
busca, ou seja, neste contexto, ele não significou erro ao contrário disso,
serviu como ponto de partida para os avanços nas investigações por uma busca
satisfatória.
O
erro, especialmente no caso da aprendizagem não deve ser fonte de castigo, pois
é um suporte para a auto compreensão, seja ela pela busca individual, seja pela
busca coletiva, formando assim, um suporte para o conhecimento.
A
avaliação da aprendizagem deve servir de ajuda para a qualificação daquilo que
acontece com o aluno, diante dos objetivos alcançados, de tal modo que se possa
averiguar como agir para ajudá-lo a alcançar suas metas. A avaliação não
deveria ser fonte de decisão para o castigo, mas de decisão para os caminhos de
um crescimento sadio e feliz.
Reiteramos
também que o insucesso e o erro, em si, não são necessários para o
desenvolvimento, entretanto, uma vez que ocorram, não devemos fazer deles
fontes de culpa e de castigo, mas sim trampolins para saltos em direção a uma
vida consciente e satisfeita.
Nesta mesma apresentação a aluna Fernanda falou a respeito de um texto, também de Luckesi: Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. No qual ela aborda a avaliação em uma nova concepção, onde ela aplicada por muitos educadores como sendo um instrumento de tortura. Mas agora vemos a avaliação como sendo um ato de amor, ou seja, a avaliação passa de um instrumento de tortura para um instrumento favorável a aprendizagem do alunado.
Confira a síntese do texto abaixo.
AVALIAÇÃO
DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: UM ATO AMOROSO
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato
amoroso. In:
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação
da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez,
2011, p. 201-213.
Amoroso
aqui, é entendido como o cuidado do educador para com o seu educando até que
ele aprenda o que é necessário. Todo educando aprende, se efetiva e
afetivamente ensinado. Atuar dessa maneira significa amorosidade, e pois,
inclusão. A partir daí ele cumpre o papel de sinalizar para o professor de que
o sucesso positivo do ensino-aprendizagem depende também de cuidado permanente,
incansável e amoroso. Quero sintetizar que o ato de avaliar a aprendizagem, por
si, é um ato amoroso.
Provas/Exames
tem por finalidade, com relação a aprendizagem escolar, verificar o nível de
desempenho do educando em determinado conteúdo e classifica-lo em termos de
aprovação/reprovação, separando assim, os “eleitos” dos “não eleitos”.
Essa
característica das provas/exames, porém, não é graciosa. Ela está comprometida,
como os enunciados dos textos e falas, com o modelo de prática educativa e de
sociedade a que serve. No caso das Provas/Exames, temos o seu conhecimento na
origem moderna que se sistematizou a partir do século XVI e XVII, com a
aparição da sociedade burguesa. A prática que conhecemos é herdeira dessa
época, pois a sociedade burguesa é marcada pela exclusão e marginalização de
grande parte dos seus membros. Basta
notar que os slogans da Revolução Francesa, por si, eram amorosos, mas nenhum
deles é traduzido como prática histórica e concreta da sociedade. Essa
liberdade foi definida no limite da lei; evidentemente, da lei burguesa. E a
fraternidade permaneceu como palavra que o vento levou (Praticar a fraternidade
seria negar a possibilidades da sociedade burguesa, que tem por base a
exploração do outro pela apropriação do excedente do seu trabalho, ou seja,
pela apropriação da patê não paga pelo trabalho alheio e nesse contexto, o ato
pedagógico, e ainda menos, o ato das provas/exames poderiam ser um ato
amoroso).
A
denominação avaliação da aprendizagem é nova e foi atribuída a Ralph Tyler, que
a cunhou em 1930. Ele é educador norte-americano à questão de um ensino que
fosse eficiente e aqui no Brasil ele é conhecido pelo seu livro Princípios
Básicos de currículo e ensino, publicado e traduzido pela editora Globo.
Essa
denominação mudou, porém a prática continuou a mesma, as de provas e exames.
Ela é muito difícil de ser mudada por que a avaliação, por si, é um ato
amoroso, mas a sociedade em que está sendo praticada não o é, daí vence a
sociedade e não a avaliação. Enquanto as finalidades e funções das provas e exames
são as mesmas que as da sociedade burguesa, as da avaliação a questionam, por
isso é tão difícil realizar a avaliação na integralidade do seu conceito.
O
ato amoroso é o ato que acolhe ações, alegrias e dores como eles são; acolhe
para permitir que cada coisa seja o que é, neste momento. Para tanto, o ato
amoroso tem como característica não julgar. Os julgamentos até aparecerão, mas
com o objetivo de dar curso à vida e não de excluí-la. É como na passagem de
Maria Madalena, onde Cristo inclinou-se aos seios dos seres humanos,
enfrentando os fariseus com a seguinte frase: “Atire a primeira pedra quem não
tiver pecado algum”. E com essa expressão ele a acolheu, por isso ela foi
curada no corpo e na alma, pois o acolhimento integra e o julgamento afasta. Esse ato de Cristo foi um ato amoroso, que por
si só se tornou acolhedor, integrativo e inclusivo.
A
avaliação tem por base acolher uma situação, para então (e só então), ajuizar a
sua qualidade, tendo em vista estender-lhe a mão se necessário for ela tem como
base a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção. A prática de
provas e exames exclui parte dos educandos, por basear-se no julgamento, já a
avaliação os inclui por devido ao fato de diagnosticá-los e, por isso,
oferecer-lhes condições para encontrar o caminho a seguir.
De
um lado, a avaliação da aprendizagem tem por meta ajudar o aluno em seu
crescimento, e por isso, na sua integração, ajuda-o na apropriação dos
conteúdos significativos. Aqui, ela se apresenta como meio constante de fornecer
suporte ao aluno no seu processo de descoberta e de constituição de si mesmo.
Por
outro lado, a avaliação da aprendizagem responde a uma necessidade social, pois
a escola recebe o poder social de educar as novas gerações, e por esse motivo
deve responder a esse poder. Esses dois objetivos só fazem sentido e caminham
se estiverem juntos, porque se for dada a atenção apenas ao sujeito indivíduo,
iremos cair no espontaneísmo; e se centrarmos apenas o segundo, chegaremos ao
auge do autoritarismo.
O
caminho é o meio, onde o crescimento do educando articula-se com o coletivo,
não no sentido de atrelamento, mas no sentido da responsabilidade que a escola
necessita ter com cada indivíduo.
Assim
sendo, a avaliação da aprendizagem auxilia educando e educador em sua viagem
comum de crescimento, e juntos eles constroem a aprendizagem, testemunhando-a
tanto para a escola quanto para a sociedade. A construção, para ser construção,
deve incluir, seja do ponto de vista individual, seja do ponto de vista
coletivo, integrando e educando num grupo de iguais, do todo e da sociedade
geral.
É
importante estar atentos à função constitutiva de diagnóstico para uma
avaliação que crie bases para a tomada de decisões, por meio de encaminhar os
atos subsequentes, na perspectiva da busca de maior desempenho nos resultados.
São elas:
Propiciar
a auto compreensão, tanto do aluno quanto do professor, por meio dos atos de
avaliação como aliados na construção dos resultados satisfatórios. É necessário
ter consciência de onde se está, para assim conseguir acolher aonde quer que
for. Como aliados, aluno e professor podem se auto compreender a partir da
avaliação da aprendizagem.
Motivar o crescimento. A avaliação motiva na
medida que diagnostica e cria assim, desejos para obter resultados satisfatórios.
Os alunos sentem-se mal com comentários desabonadores feitos pelos professores
no momento da devolução de trabalhos e dos seus resultados, sentindo-se
desmotivados pelas palavras. A avaliação pode e deve ser motivadora para o
aluno e para o seu crescimento e busca pelas possiblidades.
Aprofundar
a aprendizagem, dando ao educando a oportunidade de aprender o conteúdo obtido
nos exercícios e de forma apropriada, pois aqui o exercício é tido como para o
aluno como fonte de possibilidades e de múltiplas oportunidades de aprender. Os
exercícios podem e devem ser tomados como exercícios de aprendizagem.
Auxiliar
a aprendizagem. Se tivermos a compreensão de que a avaliação auxilia na
aprendizagem, certamente estaremos fazendo o melhor para que os nossos alunos
aprendam e se desenvolvam.
Por
fim, para cumprir essas funções, é importante que estejamos atentos a alguns
cuidados que serão usados como instrumento de operacionalização:
Ter
ciência de que, por meio desses instrumentos de avaliação estamos solicitando
ao aluno que manifeste sua intimidade. Não podemos, então, aproveitar essa
manifestação para “tomar posse” desses alunos, respeitando sua intimidade e a
cuidando com carinho.
Construir
instrumentos para coletas de dados e avaliação, com atenção aos pontos: Cobrir
uma amostra significativa de todos os conteúdos ensinados e aprendidos de fato,
para os planejamentos de ensino para a avaliação; Compatibilizar as atividades
motoras, trabalhadas e desenvolvidas na prática do ensino aprendizagem; Compatibilizar
os níveis de dificuldade, pois um instrumento de avaliação não pode ser fácil
ou difícil demais. Ele deve ser compatível, em termos de aprendizagem; Usar uma
língua clara e compreensível, para salientar o que se deseja pedir, porque
ninguém pode responder uma pergunta sem compreendê-la; Construir instrumentos
que auxiliem a aprendizagem dos alunos, seja por métodos de demonstração, seja
por essencialidade ou pelos exercícios inteligentes cognitivos propostos.
Por
último, é preciso estarmos atentos também ao processo de correção e devolução
dos instrumentos de avaliação escolar dos estudantes:
Quanto
a correção, é importante não usar somente o vermelho como cor predominante dos
exercícios mal sucedidos. Pode-se usar outra cor, e não é necessário borrar os
trabalhos, tendo um afeto positivo na hora da correção.
Quanto
a devolução, é importante que o professor, pessoalmente entregue a avaliação ao
educando, pois foi dele que o professor a recebeu. Isso implica respeita pelo
aluno e a oportunidade de um processo de diálogo construtivo entre educador e
aluno.
Assim a avaliação se destina ao diagnóstico, por
isso ela é inclusão, por que destina-se a melhoria no ciclo de vida. É visível
a nossa dificuldade em compreendê-la e praticá-la... Mas, o convite deve ser feito.
É uma meta a ser traçada e trabalhada, para que com o tempo, se transforme em
realidade, por meio de nossas atitudes e ações, pois somos nós os responsáveis
diretos por esse processo.
Ainda nessa apresentação, a aluna Fernanda distribuiu para a turma dois textos para complemento de sua apresentação, onde os mesmo estão disponíveis a seguir.
Primeiro texto: A história do Rato
O texto remete-se a autoridade que muitos professores exercem. Veja o texto.
Romão
disse a um ratinho que ia passando por perto dele: “Pare aí. Temos já de ir ao
juiz. Quero te acusar”. “Vamos”, respondeu o ratinho. “A consciência de nada me
acusa e saberei defender-me”. “Muito bem”, disse o gato. “Aqui estamos diante
do senhor juiz”. “Não o vejo”, disse o ratinho. “O juiz sou eu”, disse o gato.
“E o júri?”, perguntou o ratinho. “ O júri também sou eu”, disse o gato. “ E o
promotor?”, perguntou o ratinho. “O promotor também sou eu”. “Então você é
tudo?”, disse o ratinho. Sim, porque sou o gato. Vou acusar você, julgar você,
e comer você”.
Segundo texto: A avalia da aprendizagem escolar como um ato amoroso.
Este texto foi uma síntese do texto proposto para o seminário. Portanto o mesmo encontra-se na síntese acima.
Confira os slides utilizados na apresentação desse seminário.
Seminário 04 - Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude from Cosmo Matias Gomes
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